Saturday, January 27, 2007


Perfil:
Nome: Ramon Ramon
Ocupação: Guitarra e vocal
Ex-bandas: Cabbageheads, Wild Shit, Tree House Lovers, Homo Sapiens, Melt, Malacabados (nome inicial do The Feitos).
Banda atual: The Feitos.
O que o The Feitos é para Ramon:
“Todo o sofrimento que abateu a minha jovem vida foi transformado em canções que ironizam minhas dores e servem de aviso aos que estão dispostos a ingressar no jogo do amor. Quando estava mal, o espelho era o puro reflexo da minha angústia, pois estava acabado e horroroso. Comecei a compor as músicas sobre os feios e seus desastrosos casos de amor. Felizmente sobrevivi, e hoje estou pronto para me ferrar outra vez.”


Nome: Luiz Velhinho
Ocupação: Baixo e backing vocal
Ex-bandas: U.S.A. (União São Gonçalo-Alcântara), Fator de Cura, Sigma, Pagod’Esquina, Argumento, Carpe Diem, Opus Mundi, Malacabados.
Banda atual: The Feitos
O que o The Feitos é para Luiz:
“Diversão, catarse e bebedeira.”


Nome: Andrei Duarte
Ocupação: Bateria e backing vocal
Ex-bandas: Wild Shit, Tree House Lovers, Homo Sapiens, Melt, Malacabados.
Banda atual: The Feitos
O que o The Feitos é para Andrei:
[vazio]
Obs: No site [thefeitos.com], não há nenhuma informação sobre Andrei, as ex-bandas as quais eu citei acima são as que ele participou ao lado de Ramon.





Resenha:
Três loucos resolvem um belo dia escrever letras sobre frustrações amorosas e sociais (segundo Ramon, mais amorosas do que sociais), mas de um jeito debochado. Juntaram isso com um pouco de Jovem Guarda,anos sessenta e setenta e pronto, surgia o Malacabados, que por motivos desconhecidos se transformara em The Feitos, e assim fizeram sucesso.
Hoje eles fazem shows por todo o Brasil, com som empolgante e “letras modernas salpicadas de muitas ironias”.
A idéia principal é uma banda de rock com uma visão bem-humorada do desastre da vida moderna. Você pode conferir isso em músicas como “Disco do Roberto” (música do post) e “Mulher Infiel”.
O The Feitos tem dois discos dispostos no site [thefeitos.com] na seção “MP3” junto à seção “B-sides, Z-sides e outras loucuras”, ou então no player no canto direito da tela.





Entrevista:


Sub-solo Rock:Com tantas passagens por outras bandas, vocês devem ter "zilhões" de influências, como vocês chegaram a Jovem Guarda? e por que ela?

Ramon: A passagem por várias bandas é um processo natural. Você é moleque, não sabe tocar, encontra outros loucos que também não sabem e saem fazendo barulho por aí. Mas as influências eu acredito que vem da infância somado ao que a ouve quando cresce e pode escolher. A jovem guarda é uma influência que tenho dos meus pais, assim como também ter crescido ouvindo a essência do rock sessentista (Beatles, The Who, The Kinks...) Com o tempo você junta esses trecos todos e chega na sua própria sujeira.
Velhinho: Na verdade, não chegamos na jovem guarda como um consenso. As músicas é que foram se criando dessa forma, com outras influências também. Acho que a jovem guarda vem mais indiretamente, através da forma como a Graforréia Xilarmônica tocou a jovem guarda (essa sim uma verdadeira influência direta). Existem outros estilos de música e outras bandas dos quais nós três gostamos, mas a música simplesmente saiu dessa forma, não foi premeditado.

SSR: Vocês já vieram aqui no Festival Se Rasgum no Rock, certo? O que vocês acharam do público, da infra-estrutura, da hospitalidade do pessoal? O público recebeu bem as músicas de vocês?

Ramon:
Foi sensacional! A galera do Se Rasgum estreou com o pé direito em festivais. Fomos muito bem recebidos e a estrutura do evento foi perfeita. Fora uma picada de escorpião que levei no dedo no dia do show, o resto eu adorei. Sobre o público, o que dizer? São loucos e incríveis. Agitam bastante, se interessam pelas bandas. No nosso caso, fiquei bem feliz de ver tanta gente que conhecia as músicas. Estavam bem antenados. Espero vê-los novamente!
Velhinho: Fantástico! Tudo foi fantástico, as pessoas, a organização. O público foi muito receptivo, o que nos deixou muito orgulhosos da nossa música e de como estamos trabalhando. Mostra também que tem muita gente doida pelo país todo (hehehe). Ninguém imaginava que nosso som tivesse ido tão longe e agradado tanto.

SSR: Vi no site que vocês pretendem terminar o disco este mês e que talvez lancem em breve. Vocês poderiam dar o nome do disco, dar alguma novidade sobre ou dizer se ele sai mesmo em breve?

Velhinho: O disco acabou de ser mixado pelo Iuri Freiberger, responsável por discos como o último do MQN (de Goiânia), o primeiro do Prot(o) (de Brasília), o Tom Bloch, que é a banda dele com o Pedro Veríssimo, e outros. Serão doze músicas que já tocamos nos shows ao longo dos anos, regravações de músicas do nosso ep antecessor e outras mais novas. A previsão de lançamento é pra março desse ano, 2007. Tem que ser específico, pois tem anos que falamos que lançaremos esse troço (hehehe). Mas é um disco forte, as músicas são fortes, esperamos uma boa receptividade e milhões de reais em nossos bolsos (hehehe).
Ramon: A bolacha vai se chamar “Na cabeça da chorona !!!!!!!” É o nosso primeiro disco oficial mesmo.

SSR: Vocês tem influências iguais ou cada um recebe de um lado muito diferente do outro?

Ramon: No The Feitos, uns ouvem Death Metal Melódico Sueco, outros Scissor Sisters, outros ouvem Marina Lima, outros Odair José, outros ouvem Roxy Music e isso vai se juntando... Em comum temos muitas coisas. Mas o que juntou a banda foi o apreço por Graforréia Xilarmônica e rock e punks antigos... Existe uma definição que o Velhinho deu e que eu gosto muito, pois cita uma influência muito forte da banda: “Somos o Supergrass de saias.”
Velhinho: Cada um tem uma bagagem cultural distinta, não só na música, mas também na literatura, na cerveja preferida, nos esportes... Mas há pontos de encontro, por exemplo, sermos todos flamenguistas é uma tremenda coincidência (hehehehe).

SSR: Vocês transferem essas influências para as músicas? Se, sim, como isso é misturado?

Velhinho: Não, pelo menos do meu lado, nem tudo o que ouço aparece nas músicas. Não é que as coisas sejam misturadas, elas meio que já saem assim, caóticas (hehehe). O processo de composição já permite que façamos de tudo, inclusive não fazer nada demais nas músicas. E aí eu acho que fica mais claro que não é só a jovem guarda que nos influencia, tem outras coisas tão interessantes quanto e elas aparecem ou não nas músicas. É difícil explicar, só sai assim, não é forjado.

SSR: Muitas bandas hoje em dia recebem muita influência de bandas sessentistas, como os Autoramas, por exemplo. Vocês acham que é só onda passageira ou que a Jovem Guarda voltou para ficar novamente?

Velhinho: Eu sequer acho que a jovem guarda tenha voltado (hehehe). É uma releitura e tem muita gente fazendo releituras, mas não é coisa exclusiva desse momento. Eu não diria que o Autoramas, pra pegar o seu exemplo, seja uma banda com raízes sessentistas exclusivamente, assim somo nós não somos só isso. O Faichecleres é uma banda sessentista, mas tem muita coisa de rock setentista. Enfim, eu não acho que haja um ressurgimento, tem uma coisa de beber na mesma fonte e reinterpretar. O grunge foi meio isso, reler os anos 70, mas de uma forma mais crua, acho. Os anos 80 pegaram algo dos 60 e turbinaram com a coloração exagerada, cabelos insanos. Acho que desde a década passada mais gente tem ouvido e reinterpretado a jovem guarda, mas ela enquanto movimento não volta.

SSR: As fontes das letras de vocês são situações frustrantes, sociais e amorosas, durante a vida. Todas as músicas são baseadas em fatos reais? São todas relacionadas à vocês?

Ramon: Muitas são baseadas em fatos reais sim. Algumas das tragédias eu mesmo encenei, outras eu captei em rodas de bêbados. Ou seja, tem sempre alguém se arrebentando todo por aí e são boas histórias para músicas. Eu, particularmente, até aprecio levar um pé na bunda em prol de compor um novo disco... (eu falei pé!)
Velhinho: Sim, elas são baseadas em fatos reais, mas não necessariamente auto-biográficas. Mas o Ramon tem tido bastante azar no amor, o que nos rende um bom repertório. (hehehe). Ele andou namorando por um tempo, mas deu errado e ele voltou a estar inspirado (hahahaha).

SSR: Pelo que ouvi nas músicas e vi na matéria do Multishow, percebi que vocês são "meio loucos". Vocês são assim entre si?

Velhinho: Somos sarcásticos, bobos, piadistas o tempo todo. Qualquer pessoa que parar para conversar conosco perceberá que só somos três frustrados no amor querendo se divertir.
Ramon: Certa vez tocamos em São Paulo, na FunHouse. Ao terminar o show, se aproxima um camarada e comenta: “Vocês são a melhor banda autista do Brasil”. Não sei o que significa, mas concordo plenamente.

SSR:
Falando em Multishow, como foi tocar lá no festival, ao lado de Ecos Falsos, Vanguart, entre outras bandas?

Velhinho: Tocar sempre é bom, isso é um fato. Quando vamos a um lugar legal, com bandas legais e fazemos amigos, tudo se torna ainda mais especial. Os caras do Vanguart se tornaram verdadeiros camaradas nossos, são gente finíssima, assim como o pessoal do Zefirina Bomba e do Rockassetes. Conversei com os caras do Mundo Livre s.a. em Belém, o que é muito louco porque ouço o som dos caras em casa e eles vieram falar conosco dizendo que o show foi ótimo, que tínhamos que ir pra Recife tocar com eles. Esses acontecimentos e pessoas fazem você amar o underground, apesar de todas as faltas (de dinheiro, de apoio, de estrutura). O que importa é tocar e o público sente quando a banda está à vontade. Nós sempre estamos à vontade no palco e acho que o público, a imprensa e os nossos pares (as bandas) percebem isso e nos apóiam.















Labels: , , ,

 
posted by lucasdc at 4:11 PM 0 comments
Wednesday, January 24, 2007
Acabei de fazer o adesivo do do blog!Cara, deu muito,muito,muito trabalho encontrar uma imagem e uma frase perfeitas.Vou tentar em breve vendê-los, não sei por quanto ainda.Vê se comenta hein!!!=D

----------------------------------------------------------

I just finished the blog's stick!Dude, it was a big problem to found an image and phrase["discover what happens on the backstages..."] that were perfects.I will start sell it soon,I just dont know how much yet.Comment please!!!=D

 
posted by lucasdc at 4:14 PM 0 comments
Monday, January 22, 2007
+Dia 10 do mês que vem haverá outra festa à fantasia como aquela que aconteceu em outubro,lembra?
+Festival Psicodália de Carnaval vai rolar agora em fevereiro na cidade de São Martinho,SC de apenas 3,500 habitantes. O ideal do festival é o resgate cultural do rock and roll e esse ano vai contar com Sérgio Dias dos Mutantes e mais 23 bandas.Espere mais informações.
+Paulistanos ganham nova casa de shows underground, chama-se Elektraventura e fica em Pinheiros (zona oeste de São Paulo). Uma mistura de bar, pista de dança, lounge, agência de webdesign e gravadora. O lugar abriga uma cooperativa de produtores independentes em audiovisual com estética "trash" (curtas, vídeos, clipes e DVDs de bandas) --chamado de "Prostitutas a Cavalo".
 
posted by lucasdc at 4:00 PM 0 comments
Assisti hoje ao DVD Botinada, que fala sobre os lugares, as pessoas, as roupas e os costumes dos punks no Brasil logo no início. Comentário de pessoas que fizeram o punk acontecer no Brasil, e alguns que ainda fazem. Ao assistir, você irá ver o que era realmente underground, o verdadeiro underground. Tudo bem que o punk foi deturpado quando chegou ao Brasil, mas existiram punks que seguiram o movimento e ainda seguem. Mostra também o festival O Começo do Fim do Mundo(vou fazer um post dedicado a ele), totalmente independente, foi a unificação dos punks de São Paulo e os do ABC paulista.
Tretas com a polícia e com o governo talvez façam da imagem dos punks brasileiros como sendo mais agressivos que os britânicos (não os Sex Pistols, e sim os punk de verdade), e no início alguns até eram, mas depois viram que não era esse o caminho.
Rola até uma conspiração do governo contra os punks: durante um show na PUC os militares puseram fogo em alguns arquivos que os comprometiam e acusaram os punks. Em outras palavras tentaram matar dois coelhos com uma cajadada só. As grandes mídias apoiaram o governo, inclusive a gigante Rede Globo.
O filme foi idealizado por Gastão Moreira, ex-VJ da MTV e lançado pela ST2 Video. Talvez seja a maior pesquisa feita sobre o punk do Brasil, vale a pena assistir!

capa do DVD [DVD cover] ---cartaz do fesival
------------------------------------------------------------------------------------------------

Botinada: The Origin of the Punk in Brazil

Today I watched the DVD Botinada that is about the places, persons, costumes and the behavior of the punks in Brazil on the beginning. People who did and still doing the punk rock in Brazil. On the movie you will see what was underground, the real underground. Ok, the punk was distorted in Brazil, but we had punks that followed the real movement and follow until today. The movie shows too the festival O Começo do Fim do Mundo [in English: The Beginning of The End of the World] (I will do a post about that) totally independent, that was the unification of the São Paulo’s punks and the ABC paulista’s punks.
Fights with the cops and with the government distort the image of the Brazilian punks like if they were more aggressive than the British punks (not the Sex Pistols, but the real punks), and in the beginning they were but they saw that wasn’t the right way.
The government made a conspiration against the punks: during a show at PUC, the Army put fire in some documents that were compromising to then and charged the punks. The Brazilian media support the government, including the giant Rede Globo.
The movie was an idea of Gastão Moreira, ex- VJ of MTV and published by ST2 Video. Maybe this is the most complete register of Brazilian punk, don’t lose it!
 
posted by lucasdc at 7:30 AM 0 comments
Saturday, January 20, 2007
O setor mundial de música independente, que produziu artistas como os Arctic Monkeys, se uniu para lançar uma agência para garantir acordos de licenciamento com veículos de mídia emergentes, como MySpace e YouTube.

O lançamento do grupo, chamado Merlin, aconteceu na conferência anual da indústria da música, MidemNet, e deve se tornar, segundo seus partidários, o "quinto maior" do setor.
A iniciativa segue o rápido crescimento da popularidade de sites como YouTube, em que os fãs divulgam vídeo clips com músicas escolhidas sem a permissão dos donos dos direitos de copyright.

O setor de selos independentes representa 30 por cento das músicas vendidas em todo o mundo. O restante está dividido entre quatro grandes --Universal Music, da Vivendi; Sony BMG, grupo EMI e Warner Music.

O Merlin informou que o objetivo é retificar a posição de "primo pobre" nos acordos oferecidos anteriormente para os selos independentes e que vai enfrentar o "crescente pressuposto de que, para os veículos de mídia emergentes, apenas as quatro grandes precisam ser licenciadas".
O executivo-chefe do grupo, Charles Caldas, ex-dirigente da maior distribuidora de música e entretenimento independente da Austrália, disse que já começou as conversações com as novas companhias de mídia.

"A forma de apartheid de copyright que atualmente é usada para avaliar os direitos dos independentes é inaceitável", afirmou em nota.

"O Merlin vai capacitar os independentes de todo o mundo a participar dos novos modelos de licenciamento e renda em termos competitivos.

Alison Wenham, presidente da World Independent Network, disse em entrevista coletiva em Cannes que a agência vai permitir que os selos independentes alcancem a paridade uns com os outros e com os "quatro grandes" na obtenção de uma participação justa na renda gerada pelos novos modelos de negócios.

Além da questão dos direitos autorais, os selos musicais estão atualmente tendo que enfrentar a
pirataria e a competição pelos gastos do consumidor. Acredita-se que as vendas mundiais de música tenham sofrido uma redução de cerca de três por cento em 2006.

Wenham disse que o grupo será uma organização sem fins lucrativos e sem financiamento governamental, com sede em Londres. O Merlin já recebeu o apoio de organismos do setor da Europa, Canadá, Brasil, Nova Zelândia e Austrália.
----
----

Eu realmente não sei se eu comemoro o fato de que os selos independentes vão se juntar e ajudar a espalhar a música independente pelo mundo ou se fico com raiva pelo fato de estarem tranformando a música independente em produto. Mas vamos equilbrar os fatos: a música independente já é divulgada no mundo inteiro pela internet, mas não é esse o caso. O caso é que eles estão indo atrás dos direitos deles sobre as músicas, eles querem a parte da grana que deveriam estar recebendo,afinal os independentes dominam juntos 30% do mercado mundial da música.Já o fato de estarem tranformando a música independente em produto já não é novidade, mas acho que nunca foi feito com tal intensidade.Equilibrando os fatos,já não acho que eles estejam querendo transformar em produto as bandas independentes,porque afinal eles têm que sobreviver também.
Não,esta não é a morte do underground,não ainda,pois os selos independentes vão deixar de ser independentes e vão vir a público outros que vão tomar as rédeas no cenário underground.Vamos ter que sentar e esperar para ver o que acontece.
------------------------------------------------------------------------------------------------

Independent music labels form joint license agency

The world's independent music sector which has produced such artists as the Arctic Monkeys, has grouped together to launch an agency to secure licensing deals with emerging media such as MySpace and YouTube.

The group, called Merlin, was launched at the annual MidemNet music industry conference with its backers saying it would become the "fifth major" in the industry.

The launch follows the rapid growth in popularity of sites like YouTube, where fans post video clips carrying their choice of music without permission from copyright holders.

The independent record label sector makes up for 30 percent of the music sold worldwide, with the rest from the four majors -- Vivendi's Universal Music, Sony BMG, EMI Group and Warner Music.

The group said it would aim to rectify the "poor cousin" status of deals previously offered to independent labels and will address the "growing assumption that, for emerging media, only the four majors need to be licensed, with the rest free to air."

Merlin Chief Executive Charles Caldas, a former head of Australia's largest independent music and entertainment distributor, said he had already begun talks with new media companies.

"The form of copyright apartheid currently being applied to the value of independent rights is unacceptable," he said in a statement.

"Merlin will enable independents around the world to participate in new licensing and revenue models on competitive terms."

Alison Wenham, president of World Independent Network, told a news conference in Cannes the agency would allow independent labels to achieve parity with each other and with the majors in getting a fair share of the revenues being generated by new business models.

As well as copyright issues, music labels are currently having to cope with music piracy and competition for consumer spending. Global music sales are expected to be down around three percent for 2006.

Wenham said the group would be a non-profit, privately-funded organization, based in London. It has already received backing from trade bodies in Europe, Canada, Brazil, New Zealand and Australia.
----
----

I really dont know if I cheer for the fact that the independent labels will form joint license agency and help to spread the independent music all over the world or if I am angry for the fact that they are turning the independent music on product to sell.But we have to analyze the facts:the independent music is being spread by the internet,but its not the case.The case is that they are looking for their rights,they want the money they were to receive,because the "independents" makes togheter 30 per cent of the music sold worldwide.The other fact is that they are turning the "independents" to products,but its not actual,by the way I think that never had this intensity.Analyzing the facts,I dont think that they are trying just to make money with underground bands,because the bands have to pay bills too.
No,thats not the underground death,not yet,cause the independent labels wont be independents more and they will dominate the underground scene.We just have to sit and wait to see what gonna happen.
--------
--------
Fontes: Reuters;MSN
 
posted by lucasdc at 5:48 PM 0 comments
Saturday, January 13, 2007

Banda de San Francisco, Califórnia, tiveram suas músicas baixadas mais de 20.000 vezes no MP3.com. Eles fazem uma mistura muito foda de indie-rock com pitadas de pós-punk e powerpop. A banda é formada por Mark Bornstein na guitarra e no vocal, Mark Nichoson no baixo e Lance Mathyssen: “sexo, bateria e rock ‘n roll”.


Entrevista:

Sub-solo Rock: Por que o nome “The Downfalls”?
The Downfalls: Porque foi o único nome que nenhum de nós odiou (risos). O nome representa o triunfante sentimento de admitir seus próprios erros, se recuperar, servir outro drink e tentar de novo... ou deixar passar.

SSR: Quando e como vocês se conheceram?
TDF: Nós nos conhecemos da mesma maneira que muitas bandas, pela internet. Tem um cara chamado Craig. Ele tem uma lista.É muito popular na América.Talvez no Brasil também¿ É um espaço maravilhoso:você pode vender suas coisas velhas, encontrar um emprego ou simplesmente conhecer pessoas solitárias.Todos os dias tem toneladas de músicos querendo formar novas bandas.Se a pessoa certa achar o anúncio certo no mesmo dia...pode quem sabe, mudar a história do rock para sempre.Por outro lado, você pode conseguir alguns enfeites usados legais.

SSR: Qual banda é a influência direta de vocês?
TDF: Nós somos três com influências muito diferentes. Desde do old school street punk tipo The Stooges,Buzzcocks,Fear and X,ao glamour de David Bowie e T-Rex e aos novos indie/alternativos tipo The Pixies,Radiohead,Wolfmother e etc...você nomeia e nós tentamos tomar isso deles.Se tiver energia,paixão,melodia e pegada, nós gostamos.Mesmo assim de algum de jeito, nós fazemos nosso som de um jeito diferente dessas bandas.É uma praga e uma benção.

SSR: Do que se trata a música “California Dream” ?
TDF: California Dream: Eu comecei a escrever a letra durante o período em que eu comecei a sair com uma garota cuja família é italiana. Eu estava aprendendo a falar italiano e a primeira coisa que eu aprendi foi: Mia ragazza e’fiorentina(que significa:minha garota é de Florença).Eu simplesmente amei o jeito que soava.Então comecei a andar pela rua cantando isso para mim mesmo e eventualmente fui adicionando novos frases.Mas claro,metade do que eu estava aprendendo de italiano era sujo e então a música começou a ficar meio desagradável.A música inteira foi escrita assim na minha cabeça.Eu não toquei na guitarra antes dela ficar pronta.Tirei as partes em italiano exceto pelo primeiro verso.Aí a música se tornou sobre duas pessoas que estão muito apaixonadas.Eles brigam e gritam entre si, gritam para o mundo.O amor deles é como fogo, mas o aborrecimento do dia-a-dia dos dois acaba por apagar esse fogo.Eles estão na linda Califórnia para onde todos sonham ir um dia mas tudo o que eles querem fazer é fugir.E esse sentimento continua sendo verdade.
------------------------------------------------------------------------------------------------
The Downfalls

Group from San Francisco, California. They had been downloaded over 20,000 times on MP3.com.They do a great indie-rock mixed with post-punk powerpop. The band members are Mark Bornstein on guitar and lead vocal, Mark Nichoson on bass and back-up vocals and Lance Mathyssen: “sex, drums & rock-n-roll”.

Interview:

Sub-solo Rock: Why the name "The Downfalls"?
The Downfalls: Actually, this was the only name that we all didn't hate (band laughs). The name represents the triumphant feeling of finally embracing your own failures, picking yourself up, pouring another drink and trying again....or just passing out.

SSR: When and how you met?
TDF: We met the same way a lot of bands meet these days, through the internet. There is a guy named Craig. He has a list. It’s a very popular in America. Maybe in Brazil too? In this amazing place; you can sell your used couch, find a new job or just meet other lonely people. Every day there are tons of musicians looking to start new bands. If the right people happen to look at the right ad on the same day…who knows, maybe rock history changes forever. Otherwise, you can get some nice used tires.

SSR: What band it’s your direct influence?
TDF: We are three really different individuals with very different musical influences. From old school street punk like The Stooges, Buzzcocks, Fear and X, to the glammy swagger of David Bowie and T-Rex to newer indie/alterna faves like The Pixies, Radiohead, Wolfmother, etc...You name it and we try to steal it from them. If it has energy, passion, melody and hooks, we like it. Yet somehow, we manage to sound like none of these bands. It's a curse and a blessing.

SSR: What is the song California Dream about?
TDF: California Dream: I started writing the song around the same time that I started dating a girl whose family is from Italy. I was learning Italian and the first thing I learned to say was: "Mia ragazza e' fiorentina" (means: my girlfriend is from Florence). I just loved the way it sounded. I would walk down the street singing it to myself and eventually I started adding new phrases. Of course half of what I was learning was dirty Italian so the song got a little nasty. The whole song was written in my head that way. I never touched a guitar until it was just about done. Eventually, I took out most of the Italian parts except for the first verse. The song eventually became about two people that are very passionate. They fight and scream at each other, they scream at the world. Their love is a fire, but the boredom of their daily lives threatens to put out that fire. They are in beautiful California where most people dream of going but all they want to do is escape. It still feels real.
------------------------------------------------------------------------------------------------

-Música do post: "California Dream" do EP "Long Way Down"
-Music for the post: "California Dream" from "Long Way Down" EP
 
posted by lucasdc at 11:27 AM 2 comments
Sunday, January 07, 2007
Bom, 2007 ta aí.Eu poderia ter postado no primeiro dia do ano mas estava viajando a negócios rsrs.Vem algumas postagens essa semana, uma delas com a banda The Downfalls com entrevista,perfil,entre outras coisas.Feliz Ano Novo!
 
posted by lucasdc at 9:43 AM 0 comments

Powered by Blogger

free hit counter javascript Blogarama - The Blog Directory BlogBlogs.Com.Br online